Prazer em ser educadora

Graduada em Sociologia Política (USP), História (PUC-SP), Mestre em Ciências Sociais (área educação) UFPE, desde muito jovem me perguntava por que tantas desigualdades sociais no meu país? As respostas que eu obtinha não eram satisfatórias, até que um dia (ensino médio) fiz muitas perguntas a um querido professor de história (Otaviano) e ele me disse: "com tantas dúvidas, acho melhor você estudar História, só ela te saciará ou provocará mais dúvidas ainda, o que fará de você, uma eterna pesquisadora"
Amei aquela resposta desafiadora e assim, paralelo a um período ditatorial me tornei uma mulher questionadora, participante do movimento estudantil universitário, e do primeiro partido da classe de fato trabalhadora do meu país, uma mulher que pouco a pouco vai percebendo o que fizeram com a América Latina, sem nunca deixar de vislumbrar-se com as "coisas" da Europa anglo-francesa.
Aliei a sociologia à história e ambas me dão uma outra visão do mundo, seja nos aspectos econômico-político-sócio-cultural, permitindo-me conviver com as diversidades, com as minorias sem discriminações, aprendi a acreditar em meu país, no meu povo.
Assim posso repassar aos meus alunos das mais diversas idades ou classes sociais, o conhecimento que venho adquirindo no decorrer dos tempos, mostrando a eles que devemos nos qualificar, nos especializar, não para tornarmos apenas um acadêmico, mas para nos transformar em um humanista sensível à inclusão social, acreditando na mudança de um homem quando tem oportunidades.
Foi assim que acabei de certa forma, influenciando ou alicerçando a ideia de alguns alunos a cursarem História ou Ciências Sociais. A eles (últimos) : Trícia, Dimitri , Amanda, Arlan , Laís, Claudia... (não é possível citar o nome de todos) eu dedico esse blog e espero poder tirar dúvidas e compartilhar com todos os amantes das ciências humanas.
Muito prazer em ser educadora ... Beth Salvia

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

PORQUE O TRABALHO É NECESSÁRIO


 O trabalho é uma necessidade natural e eterna da raça humana, sem a qual o homem não pode existir. Diferente dos animais irracionais, que se adaptam passivamente ao meio ambiente, o homem atua sobre ele ativamente, obtendo os bens materiais necessários para sua existência com seu trabalho, que inclui o isso e a fabricação de instrumentos especiais. A sociedade não escolhe estes instrumentos ao seu arbítrio; cada nova geração recebe os instrumentos de produção que foram criados por gerações anteriores e que ela usa, modifica e melhora.
O progresso destes instrumentos obedece a uma certa ordem de sequência.   A humanidade não pode passar diretamente do machado de pedra para a central atômica; cada melhoramento ou invento é consequência dos anteriores, tem que se apoiar na gradativa acumulação de experiência produtiva, de hábitos de trabalho e de conhecimento dentro da própria comunidade ou de outra comunidade mais avançada. Repetimos que os instrumentos de trabalho não funcionam sós, e que o papel central no processo da produção corresponde aos trabalhadores que criam e colocam em ação esses instrumentos com o seu esforço e experiência laboriosa.
A produção não é obra do homem isoladamente; tem sempre caráter social.   No processo de produção de bens materiais, os homens, com ou sem vontade, acabam se relacionando de uma forma ou de outra, e o trabalho de cada produtor converte-se numa partícula do trabalho social, até nas sociedades mais primitivas e com, maior fundamento, nos processos industriais mais avançados.
Assim, a humanidade tem conhecido quatro regimes diferenciados de relações de produção: comunidade primitiva, escravidão, feudalismo e capitalismo, sendo que existiu uma experiência de um regime comunista cuja primeira etapa é o socialismo.
PRODUÇÃO PRIMITIVA  -  O regime da comunidade primitiva é, historicamente, a primeira forma que a sociedade adota logo que o homem separa-se do mundo propriamente animal, quando num longo processo evolutivo adquiriu as qualidades que o diferenciam dos outros seres vivos. A humanidade contava com elementos de trabalho muito rudimentares: pau, machado de pedra, faca de pederneira e lança com ponta de pederneira;  mais tarde foi inventado o arco e a flecha. A alimentação era produto da caça e a colheita de frutos silvestres; posteriormente começa a agricultura na base do trabalho com picareta. A única forma conhecida era o músculo do homem.   Com somente este instrumento e armas, o homem tinha sérias dificuldades para enfrentar as forças da natureza e fornecer seu alimento; unicamente o trabalho em comum podia garantir a obtenção dos recursos necessários para a sua vida. O trabalho em comum trazia também a propriedade comunitária dos meios de produção, que era a base das relações de produção na época. Todos os integrantes da comunidade estavam em condições iguais com relação aos meios de produção; ninguém podia assumir a propriedade privada deles;  cada elemento da comunidade recebia a sua quota de produção conforme suas necessidades e normalmente não ficava excedente em benefício de alguém em particular. No decorrer do tempo, o regime da comunidade primitiva entra na fase da sua desintegração, devido ao desenvolvimento das forças produtivas. Os homens aprendem a arte de fundir os metais, melhorando a qualidade das ramas e ferramentas agrícolas; domesticam o cavalo e constroem um arado rústico aumentando enormemente o rendimento das plantações. Este desenvolvimento das forças produtivas provoca importantes mudanças sociais; a atividade pastoril separa-se da agricultura e inicia-se uma modesta indústria artesanal. Começa o intercambio de produtos derivados do trabalho, primeiro entre as tribos e depois no centro da própria comunidade. A tribo descompõe-se em famílias que se convertem em unidades econômicas separadas, concentrando-se nelas o trabalho, diferente do trabalho comunitário e dando início a propriedade particular.
PRODUÇÃO  ESCRAVISTA - A necessidade e o desejo dos homens de facilitar o seu trabalho e de dispor de reservas para enfrentar os desastres naturais (terras ácidas) incentivaram a eles aperfeiçoar os seus instrumentos e criar hábitos de trabalho. Mas ao mudar o sistema primitivo, o homem, inconscientemente, sem pensar nas consequências que traria na área social, preparou o passo para a escravidão. A base das relações de produção neste regime era a propriedade privada do senhor, tanto dos meios de produção como dos trabalhadores: os escravos. O regime da escravidão castigou os trabalhadores, os escravos, com terríveis calamidades e sofrimentos. Os opressores viam com desprezo o trabalho físico indigno de homens livres. A partir deste momento, os homens já nunca mais serão iguais em seus direitos. Durante o regime escravista, continua a divisão do trabalho, sendo que a divisão dignificava a especialização e o aperfeiçoamento dos instrumentos e maior conhecimento técnico. Após os cereais, na agricultura nascem as especialidades de hortigranjeiros, frutícolas, etc.; é aperfeiçoado o arado primitivo que agora ganha rodas e criam-se novas ferramentas para usos mais específicos; a força dos animais é usada em maior porcentagem. O trabalho de grande número de escravos permite a construção de obras maiores, como canais, represas, caminhos, navios, prédios, etc. E as pessoas da sociedade livre que já não precisavam desenvolver trabalhos físicos ficam com tempo para se dedicar às artes e às ciências.Mas chega o momento que as possibilidades de progresso que o regime escravista poderia oferecer, ficam esgotadas. A aristocracia, dispondo de trabalho quase que de graça, não se interessam no aperfeiçoamento das técnicas de produção, e os escravos não tinham, evidente, interesse no seu trabalho, não sendo possível confiar neles instrumentos delicados e funções mais importantes. O desenvolvimento encontrou uma barreira que eram as velhas relações de produção e que somente poderia ser superada com uma revolução social, a que acabou sendo iniciada pelos próprios escravos e acompanhada pelos segmentos mais pobres da população socialmente livre.
A história oferece numerosos exemplos da esforça luta dos escravos; mas a classe deles tinha muitas diferenças de língua e de origem, formando uma massa que dificilmente poderia agrupar-se para formar uma força social importante; sua consciência de classe era muito escassa e os escravos que se sublevaram não estavam pensando em lutar contra o sistema escravista, sendo o seu único anseio voltar a sua pátria e serem novamente livres, e um dia chegar a ser proprietários de escravos.O regime escravista sucumbiu sob os golpes reunidos das insurreições das classes trabalhadoras e das incursões das tribos bárbaras, contra as quais o Estado escravista foi incapaz de lutar.
PRODUÇÃO  FEUDAL-  Aparece uma nova formação econômica, política e social: o feudalismo, a base das relações de produção deste regime é a propriedade dos senhores feudais sobre os que não possuem os meios de produção (terra, enxada, pá, moinho...)  A palavra feudal provem do latim “feodum” que identifica as terras que os reinos bárbaros distribuíam entre os seus senhores em troca  ao apoio militar(guerreiros).Os camponeses dependiam dos senhores feudais, mas  não constituíam propriedades dos senhores; o servo recebia um terreno(manso servil) para produzir para si e para pagar os impostos, dízimos através de alimentos.Os servos eram semilivres e estavam presos à terra,  na suserania , ou sja, se o suserano doasse terra ao vassalo, os servos daquela gleba (terra) estavam incluídos. Os servos trabalhavam a terra do senhor e em retribuição recebiam um pequeno terreno que era trabalhado pela sua conta; estes terrenos cedidos podiam ser herdados, mas pagando ao senhor uma taxa (mão morta). O feudo emprestava aos servos os moinhos, ferramentas, depósitos, currais, etc., de forma bastante onerosa (banalidades), mas que o servo tinha que aceitar, pois não dispunha desses elementos necessários ao seu trabalho As relações entre senhores e servos eram antagônicas e correspondiam a uma contradição irreconciliável.  A luta elevou-se na sociedade feudal a um nível mais elevado que o conhecido na escravidão.  Os camponeses foram lutando com força cada vez maior contra a opressão feudal para obter o direito de dispor livremente do produto de seu trabalho.(Baixa Idade Média)
PRODUÇÃO CAPITALISTA COMERCIAL - Ao lado de pequenas unidades artesanais começam a aparecer grandes empresas empregando trabalhadores não submetidos à servidão; o comércio cresce além dos mares. Nos séculos XVI e XVII  realizam-se grandes descobrimentos científicos e técnicos. Aos poucos vai  se estruturando  o novo sistema   de produção; mas, para que ele tivesse um bom desenvolvimento era preciso por fim ao sistema feudal. Nos séculos XVII e XVIII a burguesia, classe portadora do novo sistema de produção precisava de um mercado de trabalho livre; vale dizer, homens emancipados da servidão e sem propriedades,  são empurrados pela necessidade às fábricas. A burguesia lutava pela supressão das taxas que sustentavam a corte, e junto a burguesia estavam todas as camadas  sociais descontentes com o feudalismo, desde os servos da gleba e os pobres das cidades, vítimas da miséria, humilhação e toda tipo de desaforos, até os homens de ciência e escritores avançados, asfixiados pela canga espiritual da Igreja e do feudalismo.
Começam as revoluções burguesas, sendo a mais importante delas, a Revolução Francesa de 1789. No fim do século  XVIII  existiam na França todos os ingredientes para uma revolução. O tipo de economia capitalista tinha alcançado um nível considerável, mas o regime feudal absoluto era um obstáculo para a consolidação do novo sistema. Nessa época de 25 milhões de franceses, um milhão constituía a classe privilegiada (nobreza e clero). Em Paris sobreviviam mais de 100.000 mendigos de um total de 700.000 habitantes. Os servos e os camponeses passavam por uma profunda crise agrícola. Tudo isto desenvolveu um excelente ambiente para que a nova classe burguesa pudesse jogar às classes pobres contra o despotismo.
PRODUÇÃO INDUSTRIAL  -Da história universal, a Revolução Francesa é um dos acontecimentos mais importantes e de forte influência política que influiu fortemente nos destinos posteriores da humanidade. Das fileiras da classe média surgem os ideólogos das novas instituições, sendo os promotores do progresso e das ideias republicanas e democráticas que ganham lugar no mundo. O capitalismo se desenvolve com toda a sua força e cria a sua própria revolução: a revolução industrial que significou um fabuloso aumento da produção material e do rendimento do trabalho. Mas, este auge da riqueza social não significa a mesma porcentagem de melhoramento material para os trabalhadores. A nova realidade mostra uma acumulação de riquezas em um extremo e muita miséria no outro, com jornadas de trabalho que chegavam a 18 horas diárias na França de 1840.
No regime capitalista surgem duas classes novas e importantes: a alta burguesia, que nos países mais desenvolvidos possuem todos os meios de produção  e a  classe proletária ou trabalhista que vende seu trabalho à classe capitalista a câmbio de um salário, não sempre condizente com as suas necessidades. Estas duas novas classes são econômica e socialmente antagônicas e, desde o início estão se enfrentando em lutas periódicas, nas quais a classe proletária tem levado a pior parte,m pois a classe capitalista, com seu poder econômico, têm se apoderado do poder político.
PRODUÇÃO  SOCIALISTA -   Em outubro de 1917 teve lugar na Rússia uma revolução de tipo proletária, que transforma a estrutura do país e que procura estabelecer uma nova etapa nas relações de produção r uma nova etapa nas relações de produção. A base do sistema socialista de produção é a propriedade social dos meios de produção, mas a diferença com relação ao sistema primitivo é que a socialização apoia-se em forças produtivas de capacidade superior. O regime capitalista plasma-se com a revolução francesa e o regime socialista começa com a revolução russa que veio a impor um novo sistema no maior país da Europa. Desde 1890 a economia russa, da estaca zero começou a conhecer uma expansão bastante rápida que criou um pequeno proletariado, 7% da população total, concentrado nos centros industriais; mas o país continuava a ser pobre, com uma agricultura predominante sobre a atividade industrial.  E é aqui uma primeira contradição de Marx, que desenvolveu sua teoria econômica para um país imperialista como era a Inglaterra da época e de fato o capitalismo constituía o primeiro alvo a ser atacado pelo socialismo. Vemos, ao contrário, que o socialismo não triunfou nas nações industrializadas da Europa Ocidental, e sim nos países subdesenvolvidos da Europa Oriental e Ásia.  Ainda mais, a quantidade de pequenas e medianas indústrias continua aumentando nos paises da Europa Ocidental e, se é verdade que as crises econômicas periódicas não tem acabado, não é razoável predizer ainda um cataclismo geral que acabe com o capitalismo que, aliás, está se adaptando a nova evolução econômica mediante investimentos nos países que tinham adotado o socialismo, investimentos que começaram antes de desabar o sistema na Rússia.Marx também simplificou em demasia a “luta de classes”. Na verdade, a classe proletária não é uma realidade simples, na medida em que ela tem sido analisada por diferentes autores, crescem novas categorias de trabalhadores assalariados com diferentes interesses. Ao simplificar a “luta de classes”, Marx exagerou o papel do determinismo das coisas e subestimou a liberdade do homem e sobreestimou o poder administrador do Estado.
O TRABALHO E A MAÇONARIA -  Tudo dentro da Maçonaria faz alusão, lembra e exalta o valor humano e social que a Ordem dá ao Trabalho, alicerce indispensável para a sociedade de ontem, de hoje e do futuro. Assim, ela estimula seus membros a trabalharem de forma permanente pelos grandes princípios humanistas de convivência social. Suas Oficinas estão abertas a todos os homens livres e de boa vontade para que eles apontem suas luzes na consecução da tarefa comum.Seus membros são obreiros, o local onde eles se reúnem é uma Oficina, o V.M. abre e encerra os trabalhos, e os AAp. quando recebem seu aumento de salário passam a ser os CComp. da Oficina. As ferramentas simbólicas de cada Grau correspondem a outros similares elementos de trabalho usados na vida profana. Um avental é o emblema, a organização hierárquica dentro da Instituição corresponde a ordem e disciplina necessárias para um trabalho proveitoso e criativo. A “hora” corresponde a etapa da vida do homem em que é desenvolvida a atividade social, e a “idade” é a do homem amadurecido que esquece de si mesmo em benefício da sociedade. Esta terminologia revela a metodologia sistemática do trabalho para a obtenção final dos elevados ideais que persegue a nossa Instituição.
A força espiritual da Irmandade fundamenta-se no trabalho efetivo que possam desenvolver seus membros dentro e fora dos Templos. Esta força é um organismo vivo e dinâmico dentro da sociedade, obrando para que ela não permaneça estática, mas evolua em uma ordem ascendente sendo cada vez melhor, para formas e estruturas de organização de e vida mais justas que transformem o ideal de bem estar geral, de utopia em realidade.
A Constituição Maçônica consagra a verdade que do trabalho flui dos seus símbolos e rituais, e dos preceitos neles estabelecidos podemos deduzir os perfis relevantes do trabalho conforme a concepção maçônica-filosófica. Tais perfis podem ser condensados como segue: o Trabalho é um dever, não é uma maldição nem um castigo. É um imperativo da consciência que o homem deve cumprir por dignidade, pelo respeito ao próximo, pelo bem estar social. O trabalho é uma manifestação da personalidade humana que permite destruir o ócio e os vícios, fortalecer a vontade, acordar as energias, agilizar o pensamento e o músculo e temperar o caráter do homem. É um direito que deve e pode ser exercido conforme as capacidades, aptidões e interesses dos indivíduos.
Porque esta exaltação do trabalho que a Maçonaria faz
A Maçonaria tem valorizado o trabalho como a ferramenta ideal para a consecução de sua finalidade, sendo ele o fenômeno decisivo no despertar e na dinâmica das civilizações. O trabalho é uma atitude que é o divisor comum e condição “sine qua non” de toda a vida humana em sociedade. A Maçonaria sustenta que todos os problemas humanos somente podem ser resolvidos pela reflexão filosófica, o conhecimento científico e a ação. Por esta razão, a Ordem é uma escola que impulsiona a procurar a verdade e a desenvolver uma ação na sociedade. Começa seu labor na consciência do indivíduo, que ao atuar no seio da coletividade procura o bem-estar social. Procura construir um homem bom e desenvolver nele as melhores qualidades da raça humana; de um ignorante e grosso procura fazer um pensador, um sábio, um homem que trabalhe pelo bem da humanidade. O Primeiro Grau faz um polimento intelectual e moral para que o homem não seja mais um lobo, mais sim um irmão para os outros homens. Os maiores inimigos que a sociedade tem tido em todos os tempos, impedindo-a de alcançar o estado superior acima mencionado, foram e são os dogmas, as tendências reacionárias, retardatárias e conservadoras, que tem escravizado os povos.
"Nossa Augusta Ordem não é partido nem uma seita religiosa; não é um sindicato de classes nem uma doutrina econômica, portanto, não pode descer ao plano da polêmica social de forma similar aos diferentes grupos ou doutrinas que disputam o poder. Ela somente assinala altos ideais e entrega a cada elo da corrente universal as ferramentas, ensinando o seu uso para que o maçom construa seu pensamento assumindo a posição que a sua inteligência e sabedoria lhe indiquem. Conforme os nossos princípios frente a atual sociedade em crise o maçom deve assumir sua parte de responsabilidade, lutando para dar solução aos problemas que o mundo experimenta. Mas pese aos séculos que a humanidade tem vivido, aos infinitos esforços de muitos homens bons de espírito e bem inspirados tem realizado, dos progressos da ciência e da técnica, da evolução do pensamento que tem entregado novas concepções do mundo e da vida, em diversas e modernas posturas políticas e econômicas, ainda persistem a fome, a miséria, a guerra, a desigualdade social, a falta de liberdade, a injusta distribuição da riqueza, o desemprego, o analfabetismo, o alcoolismo, o tráfico de drogas, etc. E frente a este quadro miserável, a humanidade contempla atônita, como as nações destinam grandes somas de seus orçamentos em armas, experiências nucleares e pergunta-se: para onde vão a ciência e o mundo?  Qual será o nosso destino?
A nossa responsabilidade como membros da Ordem, nos obriga a trabalhar dentro e fora de nosso templos, havendo tanta coisa a fazer, tanta ignorância a eliminar, tanta coisa por ensinar. Em qualquer momento de nossa vida profana devemos elevar nossa palavra e comunicar nossas ideias, calmas, reflexivas e que mostrem nossas nobres inspirações."

Fonte: A história da Riqueza do Homem 


Um comentário:

  1. A HUMANIDADE É CHEIA DE HISTÓRIAS, IDEIAS, FILOSOFIAS DE VIDA ... CADA UM TEM DIREITO A SE EXPRESSAR E VOCÊ O FAZ MUITO BEM. BEIJO

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