Prazer em ser educadora

Graduada em Sociologia Política (USP), História (PUC-SP), Mestre em Ciências Sociais (área educação) UFPE, desde muito jovem me perguntava por que tantas desigualdades sociais no meu país? As respostas que eu obtinha não eram satisfatórias, até que um dia (ensino médio) fiz muitas perguntas a um querido professor de história (Otaviano) e ele me disse: "com tantas dúvidas, acho melhor você estudar História, só ela te saciará ou provocará mais dúvidas ainda, o que fará de você, uma eterna pesquisadora"
Amei aquela resposta desafiadora e assim, paralelo a um período ditatorial me tornei uma mulher questionadora, participante do movimento estudantil universitário, e do primeiro partido da classe de fato trabalhadora do meu país, uma mulher que pouco a pouco vai percebendo o que fizeram com a América Latina, sem nunca deixar de vislumbrar-se com as "coisas" da Europa anglo-francesa.
Aliei a sociologia à história e ambas me dão uma outra visão do mundo, seja nos aspectos econômico-político-sócio-cultural, permitindo-me conviver com as diversidades, com as minorias sem discriminações, aprendi a acreditar em meu país, no meu povo.
Assim posso repassar aos meus alunos das mais diversas idades ou classes sociais, o conhecimento que venho adquirindo no decorrer dos tempos, mostrando a eles que devemos nos qualificar, nos especializar, não para tornarmos apenas um acadêmico, mas para nos transformar em um humanista sensível à inclusão social, acreditando na mudança de um homem quando tem oportunidades.
Foi assim que acabei de certa forma, influenciando ou alicerçando a ideia de alguns alunos a cursarem História ou Ciências Sociais. A eles (últimos) : Trícia, Dimitri , Amanda, Arlan , Laís, Claudia... (não é possível citar o nome de todos) eu dedico esse blog e espero poder tirar dúvidas e compartilhar com todos os amantes das ciências humanas.
Muito prazer em ser educadora ... Beth Salvia

domingo, 26 de maio de 2013

HISTÓRIA DA CONQUISTA E COLONIZÇÃO DA AMÉRICA


FATORES DA CONQUISTA EUROPEIA NA AMÉRICA
- lucro
- busca de mercadorias
- interesses da burguesia
- incentivo dos monarcas
- desenvolvimento técnico naval
- pensamento antropocêntrico
- Grandes Navegações

A Europa iniciava a idade Moderna (séc.XV) sob o sistema econômico denominado capitalismo comercial, este  era controlado pelos reis absolutos, que o chamavam de mercantilismo, assim para obter o lucro desejado, a burguesia deveria buscar produtos como as especiarias e metais preciosos (produtos escassos na Europa) em outros continentes, inicialmente pensaram nas Índias (oriente) porque já conheciam o lugar desde as Cruzadas (caravanas católicas em busca da retomada de Jerusalém , ocupada pelos muçulmanos nos séculos XI ao XIII), com a circunavegação (navegação contornando a terra, em círculo), conheceram outros continentes:África e América, invadiram, se apossaram das terras, das riquezas naturais e da cultura dos nativos, denominados índios, pela ignorância geográfica de Cristovão Colombo, primeiro navegador europeu que eseve na América, pensando ter alcançado as Índias por  um caminho mais curto.

ESPANHA - Ao chegarem por aqui, os espanhóis se depararam com a existência de grandes civilizações capazes de elaborar complexas instituições políticas e sociais. Muitos dos centros urbanos c -ados pelos chamados povos pré-colombianos superavam a pretensa sofisticação das “modernas”, “desenvolvidas” e “civilizadas” cidades da Europa. Apesar da descoberta, temos que salientar que a satisfação dos interesses econômicos mercantis era infinitamente maior que o valor daquela experiência cultural.Um dos mais debatidos processos de dominação da população nativa aconteceu quando o conquistador Hernán Cortéz liderou as ações militares que subjugaram o Império Asteca, então controlado por Montezuma (imperador asteca).
Para concretizar a terrível e violenta experiência que marca o passado americano, os espanhóis, possuíam a superioridade bélica, (armas) contavam  com potentes armas de fogo e atordoavam os nativos que se deparavam com a  inédita imagem de homens montados em cavalos. Ao mesmo tempo, o próprio contato com os europeus abriu caminho para a instalação de epidemias que matavam as populações nativas em poucos dias. Enquanto o confronto e a doença funcionavam como importantes meios de dominação, devemos também dar a devida importância a outra estratégia espanhola, a imposição religiosa do catolicismo, através dos jesuítas. Dessa forma, depois dos nativos se desgastarem em conflitos, a dominação hispânica (espanhola) agia para controlar as tribos em questão.
Depois da conquista, os colonizadores tomaram as devidas providências para assegurar os novos territórios e, no menor espaço de tempo, viabilizar a exploração econômica de suas terras. Sumariamente, a extração de metais preciosos e o desenvolvimento de atividades agroexportadoras nortearam a nova feição da América colonizada. Para o cumprimento de tamanha tarefa, além de contar com uma complexa rede administrativa, os 4 Vice-Reinos, os espanhóis aproveitaram da mão de obra dos indígenas subjugados ao sistema de trabalho compulsório, particularmente denominados como mita(trabalho nas minas de ouro e prata) e a encomienda (trabalho na agricultura de subsistencia para abastecer as famílias espanholas que vieram). Embora o trabalho compulsório fosse obrigatório, porém remunerado, essa remuneração era através da catequese, alimentos, remédios, poucas moedas, mas nunca adquiriam suas terras de volta.
Sendo assim, os espanhóis que chegaram à América em 1492 colonizaram parte das terras americanas até 1898, quando a última colônia Cuba se tornou indenpendente politicamente da Espanha, ou seja 500 anos de dominação na América Latina.

PORTUGAL - Não podemos esquecer  que outros fatores que levaram Portugal à América foi a expansão do cristianismo (Catolicismo), o caráter aventureiro das navegações, a tentativa de superar os perigos do mar (perigos reais e imaginários) e a expansão territorial portuguesa (territórios além-mar).
No ano de 1500, os primeiros portugueses chegaram ao chamado “Novo Mundo” (América), e com eles o navegador Pedro Álvares Cabral desembarcou no litoral do novo território. Logo, os primeiros europeus tomaram posse das terras e tiveram os primeiros contatos com os indígenas denominados pelos portugueses de “selvagens”. Alguns historiadores chamaram o primeiro contato entre portugueses e indígenas de “encontro de culturas”, mas percebemos com o início do processo de colonização portuguesa um “desencontro de culturas”, começando então o extermínio dos indígenas tanto por meio dos conflitos entre os portugueses quanto pelas doenças trazidas pelos europeus, como a gripe e a sífilis.
Entre 1500 a 1530, os portugueses efetivaram poucos empreendimentos no novo território conquistado, algumas expedições chegaram, como a de 1501, chefiada por Gaspar de Lemos e a expedição de Gonçalo Coelho de 1503, as principais realizações dessas expedições foram: nomear algumas localidades no litoral, confirmar a existência do pau-brasil e construir algumas feitorias (galpões para armazenar a madeira nas praias).
Em 1516,o rei de Portugal, enviou navios ao novo território para efetivar a ocupação e a exploração, instalaram-se em Porto Seguro, mas rapidamente foram expulsos pelos indígenas. Até o ano de 1530, a ocupação portuguesa ainda era bastante tímida, somente no ano de 1531, Dom João III enviou Martin Afonso de Souza ao Brasil nomeado capitão-mor da esquadra e das terras coloniais, visando efetivar a exploração mineral e vegetal da região e a distribuição das sesmarias (lotes de terras).
No litoral do atual estado de São Paulo, Martin Afonso de Souza fundou no ano de 1532 os primeiros povoados do Brasil, as Vilas de São Vicente e Piratininga (atual cidade de São Paulo). No litoral paulista, o capitão-mor logo desenvolveu o plantio da cana-de-açúcar; os portugueses tiveram o contato com a cultura da cana-de-açúcar no período das cruzadas na Idade Média.
As primeiras experiências portuguesas de plantio e cultivo da cana-de-açúcar e o processamento do açúcar nos engenhos aconteceram primeiramente na Ilha da Madeira (situada no Oceano Atlântico, a 978 km a sudoeste de Lisboa, próximo ao litoral africano). Em razão da grande procura e do alto valor agregado a este produto na Europa, os portugueses levaram a cultura da cana-de-açúcar para o Brasil (em virtude da grande quantidade de terras, da fácil adaptação ao clima brasileiro e das novas técnicas de cultivo), desenvolvendo os primeiros engenhos no litoral paulista e no litoral do nordeste (atual estado de Pernambuco), a produção do açúcar gerou muito lucro, apesar que o refino era realizado pelos holandeses e o transporte até a Europa, pelos ingleses, o que aumentava as despesas.
Para desenvolver a produção do açúcar, os portugueses utilizaram nos engenhos a mão de obra escrava negra, para a obtençãi de lucro mais rápido, não há outro motivo que justifique esse uso da escravidão negra, para obtê-la, os capitães donatários e senhores de engenho, deveriam comprá-la da burguesia portuguesa, o tráfico negreiro neste período se tornou um atrativo empreendimento juntamente com os engenhos de açúcar.
Com a decadência do açucar no século XVII, causada pela expulsão dos holandeses do nordeste brasileiro e consequentemente , a concorrência do açucar produzido por eles nas Antilhas (ilhas da América Central), o rei de Portugal determinou a impulsão do Bandeirismo, expedições pelo sertão brasileiro em busca de negros fugitivos, pasto para o gado e riquezas naturais, foram encontradas várias minas de ouro e pedras preciosas nas regiôes Sudeste e Oeste, esse ciclo ecoômico gerou a urbanização, o mercado consumidor interno, novas classes sociais, mudança da capital,...Com sua decadência, em virtude de pesados dízimos pagos à Igreja católica, dívidas com a Inglaterra (transportes) e pirataria, esse minério escasseou, sendo necessário investiu em outra agro-exportação, assim o café foi trazido e plantado nas regiões sudeste e sul, até que o século XVIII europeu trazia novas ideias de liberdade no pensamento denominado Iluminismo, começando na colônia os  movimentos pela  independência, mas isso só foi possível no século XIX, quando o Brasil se torna "independente" (1822) de uma forma inaceitável, ou seja, manteve a monarquia, a agro exportação e a mão de obra escrava .(Aguardem aqui no blog o estudo da Colonização Portuguesa em detalhes).

INGLATERRA-A invasão  dos ingleses na colonização da América, é bem diferente   da experiência colonial  dos portugueses e espanhóis. Podemos apontar como diferença: 1)o processo tardio de colonização (só no século XVII), 2)a natureza espontânea da ocupação dos territórios por pequenos agricultores expulsos das terras pelos  cercamentos (criação de ovelhas e/ou investimento tecnológico nas fazendas)  3)características do litoral norte-americano(zona inóspita=perigosa, devido ao grau de evolução dos índios) e 4)a perseguição religiosa e política sofrida pelos  puritanos,  como pontos fundamentais na compreensão da colonização inglesa.
A rainha Elizabeth I (1558 – 1603), ingressou na economia mercantilista ao investir na construção de novas embarcações e nas Companhias de Comércio das Índias Orientais (comércio marítimo). Nesse contexto, a pirataria se tornou uma importante fonte de lucros sustentada no assalto de navios espanhóis que saíam do Caribe com destino à Europa, não sendo vantajoso para a burguesia tentar enrriquecer com a colônia (atual EUA), mesmo assim,  tentaram empreender a colonização de região norte-americana com a organização de três expedições comandadas por Walter Raleigh. O insucesso dessas primeiras expedições só foi revertido com a criação da colônia de Virgínia, em 1607.
Com a expulsão dos puritanos, no ano de 1620, o navio Mayflower saiu da Inglaterra com um grupo de artesãos, pequenos burgueses, comerciantes, camponeses e pequenos proprietários interessados em habitar uma terra onde poderiam prosperar e praticar o protestantismo livremente. Chegando à América do Norte naquele mesmo ano, os colonos fundaram a colônia de Plymouth – atual estado de Massachusetts – que logo se transformou em ponto original da chamada Nova Inglaterra (porque a região era de clima temperado e a economia empreendida se assemelhava à da Inglaterra, ou seja, empreendedorismo com a manufatura e o comércio de peixes secos e barcos (Norte e Centro), com mão de obra livre e depois assalariada, como os habitantes da Nova Inglaterra (colônias do Norte e Centro) vieram para se estabelecerem na América, já que não podiam voltar, essas colônias foram classificadas como povoamento. Na região sul,  o clima subtropical, o solo fértil e as planícies cortadas por rios navegáveis consolidaram um modelo de colonização semelhante aos padrões ibéricos(Espanha e Portugal) - colônias de exploração. Dessa forma, o sistema de plantations estabeleceu o surgimento de grandes fazendas monocultoras produtoras de  arroz, índigo e algodão. Com isso, a grande demanda por força de trabalho favoreceu a adoção da mão de obra escrava vinda da África.
Compondo um processo de ocupação tardio, a região central ficou marcada por uma economia que mesclava a produção agropecuarista com o desenvolvimento de centros comerciais manufatureiros. As primeiras colônias centrais apareceram por volta de 1681, com a fundação das colônias do Delaware e da Pensilvânia. Durante a independência das colônias (1776) sob a égide (influência) do Iluminismo, essa região teve grande importância na organização das ações que deram fim à dominação britânica. Vale destacar que não houve por parte dos ingleses a aculturação (imposição de nov cultura) dos nativos da região, entre os séculos da coloização ficaram reservados ao oeste e os colonos no litoral, mas no século XIX quando a região já era a independente República dos EUA, e iniciava a industrialização, empreenderam as ferrovias e estas destruíam as tribos, desmatavam e matavam as populações indígenas, não rstando na atualidade nenhuma reserva indígena, na história contada aos outros países, os norte americanos dizem existir reservas indígenas, mas ninguém as conhecem, a não ser nos filmes hollyodianos.

FRANÇA - Sua participação no processo de colonização do continente americano aconteceu tardiamente em relação às nações ibéricas. Esse atraso é foi causado pela  falta de interesse do próprio rei, em empreender um programa de expansão marítima e os constantes desentendimentos entre o Estado  e a classe burguesa. Entre os séculos XVI e XVII, as tentativas de ocupação de áreas de colonização ibérica (terras coloniais portuguesas e espanholas) foram severamente repreendidas.
Uma das primeiras expedições aconteceu durante o reinado de Francisco I, quando tentaram ocupar partes do Canadá e da Flórida. Foi somente nas terras canadenses que foi possível fixar algumas poucas colônias que sofriam com as dificuldades naturais da região e a falta de patrocínio do Estado. Paralelamente, desde os primeiros anos da colonização portuguesa, os franceses também chegaram ao litoral brasileiro com o intuito de contrabandear madeiras, plantas e animais, através do escambo (em troca da mão de obra indígena na extração desses produtos, davam-lhes miçangas, espelhos, tintas, champagne, vinhos...)
Em 1555, a primeira tentativa de ocupação colonial francesa atingiu uma pequena parcela do litoral fluminense(RJ). Nessa região criaram a chamada França Antártica, onde vários huguenotes (calvinistas franceses) estabeleceram relações amistosas com a população nativa e empreendera atividades de extração madeireira. Ao mesmo tempo, tinham interesse em fundar uma base naval fortemente armada que garantiria a dominação francesa na região e atacaria as preciosas embarcações mercantis lusitanas.(portuguesas)
No entanto, a superioridade das embarcações de Portugal, lideradas por Mem de Sá, conseguiu forçar a expulsão dos franceses daquela região. No século seguinte, os franceses ainda tentaram fundar uma nova colônia em terras brasileiras ocupando terras na região do Maranhão, denominada França Antártida, mais uma vez, a represália dos portugueses obrigou os franceses a abandonar os territórios pretendidos. Ainda no século XVII, os franceses conseguiram firmar suas primeiras colônias no continente americano.
Na América Latina, os franceses ocuparam regiões das Antilhas (ilhas  da América Central) assim como o   Haiti e as Guianas empreendendo um tipo de colônia de exploração voltado à produção açucareira e a utilização de mão-de-obra escrava. Na região norte, os franceses se fixaram na região do Quebec, Louisiana, Golfo do México e Mississipi. Nessas regiões, diversos colonizadores franceses viviam da comercialização de caças, peles de animais, pesca e outras atividades menores, ou seja, colônias de extrativismo (não habitavam a região, levavam os produtos extraídos pelos indígenas)
Com a deflagração da Guerra dos Sete Anos (luta entre Inglaterra e França pela ocupação do Canadá no século XVIII)  o projeto colonial francês sofreu um duro golpe ao ter que ceder parte de seus domínios para a Inglaterra. Com o fim do conflito, estabelecido com a assinatura do Tratado de Paris (1763), a França reconheceu sua derrota entregando uma parte das Antilhas Francesas, a região leste do Rio Mississipi, à colônia de Quebec e a região da Louisiana, entregue a um breve domínio dos espanhóis.
Suas colônias se tornaram livres também no século XIX, mas o Haiti surpreendeu o mundo europeu, com a revolução de independência contra os franceses e a Primeira República Negra.

HOLANDA - Até 1581, a Holanda era um parte do Império Espanhol na Europa. Nesse ano, depois de uma violenta reação à política opressiva de Felipe II, da Espanha, os flamengos proclamaram sua Independência, constituindo um Estado denominado Províncias Unidas dos Países Baixos. Após anos de guerras, a Espanha reconheceu a independência holandesa, em 1609.
Mesmo durante a dominação espanhola, os holandeses desenvolveram-se economicamente, surgindo após a independência como um dos Estados mais fortes da Europa. As bases desse desenvolvimento eram o seu poderio marítimo e sua dinâmica burguesia calvinista
No quadro das guerras contra a Espanha, os holandeses criaram a Companhia das Índias Orientais(1602 e a Companhia das Índias Ocidentais (1621), para fazer frente às imposições espanholas, principalmente na época da União Ibérica (morre o rei de Portugal e quem governa o pais e as colônias é seu primo , o rei da Espanha -1580-1640), quando os holandeses foram proibidos de refinar e comercializar o açúcar brasileiro. Essas companhias de comércio, detentoras de privilégios comerciais, organizaram uma formidável força militar e, assim passaram a se infiltrar  nos domínios ibéricos.
No Oriente, ocuparam parte do império luso-espanhol, como o Ceilão, Java, Sumatra e Molucas. Entre 1630 e 1654, invadiram o Brasil — Bahia e Pernambuco —, apossando-se da produção açucareira e do lucrativo tráfico negreiro, dentro do contexto da Guerra do Açúcar.
Depois da expulsão do Brasil, os holandeses se estabeleceram na Guiana e em Curaçao, nas Antilhas, onde passaram a desenvolver a produção açucareira. Na América do Norte, ocuparam o vale do Hudson, onde fundaram a colônia de Nova Amsterdã, que, perdida para os ingleses, deu origem posteriormente às colônias centrais de Nova York e Delaware.

Nenhum comentário:

Postar um comentário