Prazer em ser educadora

Graduada em Sociologia Política (USP), História (PUC-SP), Mestre em Ciências Sociais (área educação) UFPE, desde muito jovem me perguntava por que tantas desigualdades sociais no meu país? As respostas que eu obtinha não eram satisfatórias, até que um dia (ensino médio) fiz muitas perguntas a um querido professor de história (Otaviano) e ele me disse: "com tantas dúvidas, acho melhor você estudar História, só ela te saciará ou provocará mais dúvidas ainda, o que fará de você, uma eterna pesquisadora"
Amei aquela resposta desafiadora e assim, paralelo a um período ditatorial me tornei uma mulher questionadora, participante do movimento estudantil universitário, e do primeiro partido da classe de fato trabalhadora do meu país, uma mulher que pouco a pouco vai percebendo o que fizeram com a América Latina, sem nunca deixar de vislumbrar-se com as "coisas" da Europa anglo-francesa.
Aliei a sociologia à história e ambas me dão uma outra visão do mundo, seja nos aspectos econômico-político-sócio-cultural, permitindo-me conviver com as diversidades, com as minorias sem discriminações, aprendi a acreditar em meu país, no meu povo.
Assim posso repassar aos meus alunos das mais diversas idades ou classes sociais, o conhecimento que venho adquirindo no decorrer dos tempos, mostrando a eles que devemos nos qualificar, nos especializar, não para tornarmos apenas um acadêmico, mas para nos transformar em um humanista sensível à inclusão social, acreditando na mudança de um homem quando tem oportunidades.
Foi assim que acabei de certa forma, influenciando ou alicerçando a ideia de alguns alunos a cursarem História ou Ciências Sociais. A eles (últimos) : Trícia, Dimitri , Amanda, Arlan , Laís, Claudia... (não é possível citar o nome de todos) eu dedico esse blog e espero poder tirar dúvidas e compartilhar com todos os amantes das ciências humanas.
Muito prazer em ser educadora ... Beth Salvia

quarta-feira, 24 de junho de 2015

REGIMES TOTALITÁRIOS

ATENÇÃO: não confundir regimes totalitários (realizados por golpe de civis, podendo ocorrer também no socialismo) com ditaduras militares (realizados por golpes das forças armadas)


 Características Gerais dos  Regimes Totalitários
Partido Único – conduzido por um líder autoritário
Ideologia Oficial – existência de uma ideologia de estado que deve ser seguida por todos os cidadãos
Estado Policial – controle da sociedade por órgãos de repressão política (polícia, exército etc.) e eliminação de oposições, censura dos meios de comunicação, intimidação (terror) física e psicológica.
Propaganda Estatal-   propaganda vigorosa divulgando a ideologia do Estado e promovendo o culto aos líderes do regime.
Fatores:
 Dificuldades do pós-guerra – Havia grandes problemas sociais e econômicos. Havia também a necessidade de reconstruir obras públicas, restabelecer a indústria, gerar empregos e pagar dívidas de guerra.
Crise do Capitalismo internacional – a recessão dos EUA afetou a Europa, aumentando a os índices de inflação e desemprego. Houve tensão entre classes sociais.
Fragilidade das democracias liberais – Os governos da Europa, em sua maioria democráticos liberais, não conseguiam mais administrar as crises do momento. As elites (industriais, banqueiros, comerciantes), preocupadas com o futuro, decidiram dar apoio à formação de governos autoritários, capazes de recompor a ordem social e capitalista.
Avanço do socialismo – Com a crise do capitalismo, o socialismo cresceu e preocupava as elites que, por isso, apoiaram a ascensão das correntes totalitárias que prometiam acabar com o socialismo: o Fascismo e o Nazismo.
FASCISMO
A palavra fascismo tem suas origens no termo latino “fasci”(feixe), e, na Roma Antiga representava um principio de autoridade. O feixe de varas paralelas, entrecortadas por um machado, era, assim, um símbolo da autoridade  magistrados romanos. Em 23 de março de 1919, foi fundado o movimento fascista pelo Mussolini, na cidade de Milão. Entre os membros fundadores estavam os líderes revolucionários sindicalistas Agostino Lanzillo e Michele Bianchini. Os fascistas, em 1922, organizaram uma marcha sobre Roma, pois pretendiam tomar o poder militarmente e ocupar prédios públicos e estações ferroviárias, exigindo a formação de um novo  gabinete. Os fascistas, em 1923, passaram a desenvolver um programa de separação da Igreja do Estado, um exército nacional, um imposto progressivo, desenvolvimento de cooperativas e principalmente a República italiana. O fascismo na Itália foi estabelecido uma década antes da chegada de Hitler (nazismo) ao poder, tendo em vista o contexto da Itália na Primeira Guerra e devido a um medo de que os socialistas, comunistas e anarquistas (esquerdistas) tomassem o poder, Mussolini conseguiu chegar ao poder na Itália, como primeiro ministro italiano e assim permitiu o sindicalismo, embora controlado pelo estado.
ACEITA
- O nacionalismo exagerado, uma vez que para os fascistas, a nação é o bem supremo, e em nome dela qualquer tipo de sacrifício deve ser exigido dos indivíduos.
- O racismo, uma vez que é preciso “purificar” o elemento nacional de qualquer tipo de “contaminação” do sangue.
- O expansionismo, visto como uma necessidade básica para os “povos vigorosos e dotados de vontade”. As fronteiras devem ser alargadas para se conquistar o “espaço vital”
- O militarismo, essencial à expansão e à afirmação do elemento nacional e racial.
- A submissão de todos ao estado, que deve ser forte e inquestionável, entendido pelos fascistas como catalisador da vontade nacional, instrumento da vontade coletiva.
- O unipartidarismo, considerando-se que para os fascistas o pluripartidarismo conduz a divisão.
- O culto ao chefe, entendido como o líder, o guia infalível aquele que encarna em si a vontade nacional (ex: Hitler, Mussolini)
- A construção de um novo homem, moldado segundo a visão do partido, do estado, do líder. Este novo homem deve ser viril, insensível em relação aos fracos, porta voz da vontade nacional, etnicamente puro, intuitivo, capaz de executar sem discutir, hierarquizado e obediente.
NAZISMO - A expressão “Nazismo” deriva da sigla “Nazi”, que foi usada como abreviatura para o “Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães”, organizado por Adolf Hitler na década de 1920. Para se compreender as principais características do Nazismo é necessário saber algumas informações importantes sobre o contexto no qual ele se desenvolveu.
Em 1919, ao fim da Primeira Guerra Mundial, a Alemanha, tendo perdido a guerra, foi submetida a humilhações e cobranças por parte dos países vencedores. A população ficou marcada por essas humilhações e por vários outros efeitos da guerra, que se refletiam em todos os setores: econômico, social, cultural etc. Essa atmosfera pós-Primeira Guerra produziu um enorme ressentimento nos alemães com relação aos outros países, fato que revigorava o extremismo nacionalista na Alemanha, originado ainda na segunda metade do século XIX.
A reorganização política da Alemanha após a Primeira Guerra ficou conhecida como a República de Weimar, cidade onde foi elaborada a constituição que deu as novas diretrizes políticas ao país. O Nazismo se articulou dentro da República de Weimar, junto com vários outros partidos e facções políticas e paramilitares que fizeram pressão contra o novo poder instituído. Dentre essas outras facções havia o movimento espartaquista, uma facção comunista influenciada pela Revolução Russa de 1917 e liderada por Rosa Luxemburgo.
Do ponto de vista econômico, a República de Weimar conseguiu resultados satisfatórios entre os anos de 1924 e 1929, principalmente por conta de investimentos estrangeiros, sobretudo vindos dos Estados Unidos. Entretanto, com a Grande Depressão Americana, a Quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque em 1929, a economia alemã naufragou junto com a de seu principal investidor. Essa nova situação de declínio econômico favoreceu a radicalização das propostas do Nazismo.
Adolf Hitler, nascido em 1889 na Áustria, havia participado da Primeira Guerra como soldado combatente da Tríplice Aliança. Após a guerra, Hitler passou a integrar um grupo de ex combatentes, de trabalhadores e de membros da classe média alemã que passou a desenvolver uma ideologia cujo objetivo era resgatar a dignidade política da Alemanha, o passado glorioso alemão, isto é: dar continuidade aos dois grandes impérios que a Alemanha já havia protagonizado. Esse grupo fundou o Partido Nazista, que se tornou o suporte político para o desenvolvimento do que Hitler denominou “Terceiro Império” (Terceiro Reich).
Ainda antes da derrocada econômica de 1929, Hitler e seus aliados tentaram tomar o poder. Em 1923, os nazistas articularam um golpe no estado da Baviera e acabaram sendo presos e condenados. Na prisão, Hitler aperfeiçoou sua ideologia e a deixou registrada no livro “Minha Luta” (“Mein Kampf”). Todo o programa que o Partido Nazista viria a executar estava nesse livro. Através do Partido Nazista, Hitler conseguiu, gradativamente, eleger representantes no parlamento da República de Weimar e também chegar ao segundo posto mais importante da chefia do país: o de chanceler, ficando apenas abaixo do presidente Von Hindenburg.
Em 1933, após o parlamento alemão ter sido criminosamente incendiado (e o crime ter sido reportado aos comunistas), Hitler e os nazistas passaram a pressionar o presidente Hindenburg a lhe dar maiores poderes. A partir deste ano começou propriamente a ditadura nazista. Com a morte de Hindenburg, em 1934, Hitler agregou à sua pessoa os títulos de chanceler, de presidente e de “fürer”, senhor e líder, de todos os alemães. O regime nazista passou a ter um caráter completamente totalitário.
Características Específicas
-O controle da população por meio da propaganda seria uma de suas principais ferramentas. O uso do rádio e do cinema foram decisivos neste processo para que as ideias nazistas fossem propagadas.
-O antissemitismo era uma dessas ideias. O ódio aos judeus, a quem Hitler atribuía a culpa por vários problemas que a Alemanha enfrentava, sobretudo problemas de ordem econômica, intensificou-se no período nazista. Fato este que culminou no Holocausto – morte de mais de 6 milhões de pessoas em campos de concentração, dentre elas, a maioria de judeus.
-A noção racista e eugenista da superioridade do homem branco germânico, ou da raça ariana
- A construção de um “espaço vital” para que esta raça construísse seu império mundial. Esse espaço vital compreendia vastas regiões do continente europeu, que segundo os planos de Hitler deveriam ser invadidas e conquistadas pelos germânicos, já que a raça estava incumbida, por conta de sua superioridade, de se tornar “senhora” sobre os outros povos.
As ideias de Hitler convenceram boa parte da população alemã, que criam que sua figura de líder era a garantia de uma Alemanha próspera e triunfante. Essas características do nazismo conduziram a Alemanha à Segunda Guerra Mundial, uma guerra ainda mais sangrenta que a anterior, e ao horror da “indústria da morte” verificada nos campos de extermínio.
SALAZARISMO -No início do século XX, Portugal sofreu uma reforma política que instituiu um governo de caráter republicano. A nova forma de organização do cenário político não foi capaz de resistir a todos os problemas sofridos no continente europeu com a Primeira Guerra e a crise de 1929. A situação calamitosa da população trabalhadora acabou instaurando um cenário politicamente instável aproveitado pelos militares, que realizaram um golpe de Estado em 1926.
Inspirado em ideias de extrema direita, o governo ditatorial impunha suas ações e realizava franca oposição aos movimentos socialista e comunista do país. Esse processo de cisão política alcançou seu auge quando o general Antonio Carmona assumiu o poder do governo lusitano. Fortemente influenciado pelo ideário nazifascista, elaborou a constituição de um Estado forte aclamado pelas elites nacionais.
Ao ocupar o cargo de primeiro-ministro em Portugal, Carmona convocou Antônio de Oliveira Salazar para que ocupasse a pasta do Ministério da Fazenda. Durante o tempo em que ocupou a função, Salazar promoveu um conjunto de ações econômicas que favorecia diretamente a grande burguesia lusitana. O apoio concedido a esse setor acabou por conduzi-lo ao governo português em 1932.
Na condição de chefe de governo, Antonio Salazar impôs uma nova carta constitucional com traços explicitamente inspirados nos ditames do fascismo italiano.
Características:  censura dos meios de comunicação; a proibição dos movimentos grevistas e a criação de um sistema político unipartidário. A partir de então, se instalava uma dos mais duradouros dos regimes totalitários.
Somente com a morte de Salazar, acontecida em 1970, um movimento revolucionário de caráter liberal tomou conta do cenário português. Em 1974, o movimento de transformação política atingiu seu auge com a deflagração da chamada Revolução dos Cravos - movimento que derrubou o regime salazarista em Portugal, em 1974, de forma a estabelecer as liberdades democráticas promovendo transformações sociais no
Portugal manteve-se neutro durante a Segunda Guerra Mundial e a  recusa em conceder independência às colônias africanas estimulou movimentos guerrilheiros de libertação em Moçambique, Guiné-Bissau e Angola. Em 1968 Salazar sofreu um derrame cerebral e foi substituído por seu ex-ministro Marcelo Caetano, que prosseguiu com sua política. A decadência econômica e o desgaste com a guerra colonial provocaram descontentamento na população e nas forças armadas. Isso favoreceu a aparição de um movimento contra a ditadura.
No dia 25 de abril de 1974, explode a revolução. A senha para o início do movimento foi dada à meia-noite através de uma emissora de rádio, a senha era uma música proibida pela censura, Grândula Vila Morena, de Zeca Afonso. Os militares fizeram com que Marcelo Caetano fosse deposto, o que resultou na sua fuga para o Brasil. A presidência de Portugal foi assumida pelo general António de Spínola. A população saiu às ruas para comemorar o fim da ditadura e distribuiu cravos, a flor nacional, aos soldados rebeldes em forma de agradecimento.
FRANQUISMO-Após a crise de 1929, a Espanha passou a viver um agitado cenário político marcado pela atuação de setores de esquerda e direita. No ano de 1931, um governo republicano foi instalado com o objetivo de renovar as práticas políticas espanholas e prover uma solução aos problemas econômicos que assolavam o país. Nesse contexto, conservadores e socialistas se alternavam no poder demonstrando a ausência de um grupo político hegemônico. Os sociais democratas   dominaram o governo espanhol até 1934, quando os setores de direita conseguiram chegar ao poder. Dois anos mais tarde, os liberais, republicanos, socialistas e comunistas formaram uma grande frente de coalizão chamada de Frente Popular. Buscando garantir a democracia e atender os anseios dos trabalhadores, esse grupo de “esquerda” conseguiu voltar ao poder na Espanha. Imediatamente, os conservadores de extrema direta passaram os militares na instalação de uma ditadura.
Em 1936, membros do exército espanhol como Gonzalo Queipo, Emilio Mola, José Sanjuro e Francisco Franco lideraram uma tentativa de golpe. Para dar sustentação à ação golpista, buscaram o apoio de um grupo de ultra-direita composto por conservadores chamado Falange. No entanto, a tentativa de tomada do poder foi impedida pela ação de milícias de trabalhadores que não aceitavam o surgimento de uma ditadura em território espanhol.
Em contrapartida, o domínio dos militares sobre as forças armadas do país estabeleceu uma polarização política que deu início à chamada Guerra Civil Espanhola. Enquanto os militares tinham o apoio de monarquistas e fascistas na tentativa de instalação da Ditadura; os grupos republicanos contaram com a participação de socialistas, trabalhadores e tropas internacionais vindas de países como a União Soviética e a França.
Observando a possibilidade de ascensão de mais um regime totalitário, chefes de outros regimes conservadores, como Adolf Hitler, Benito Mussolini e Antonio Salazar cederam tropas em favor dos militares golpistas. Além disso, governantes como Hitler e Mussolini aproveitaram do conflito para testar o potencial destrutivo do grande arsenal militar que haviam formado. Em 1937, por exemplo, as forças alemãs comandaram um bombardeio aéreo que destruiu a cidade espanhola de Guernica.
No início de 1939, os militares conseguiram vencer a guerra civil e estabelecer um governo totalitário comandado por Francisco Franco. A partir de então, o chamado “franquismo ou falangismo demonstrou caráter autoritário e personalista do governo do general-ditador que dominou a Espanha por várias décadas, o regime foi apoiado pela Igreja Católica, discordava com a ideologia marxista e pelo Exército. O fim do regime  só ocorreu  com a morte de  Francisco Franco em 1975, o que abriu espaço para a transição para uma democracia parlamentar. Em 2006, as Cortes Espanholas e o Parlamento Europeu condenaram o Franquismo com a justificava de que há provas suficientes para demonstrar que os direitos humanos foram violados durante o período de governo do ditador.

EXERCÍCIOS
1- (FUVEST) O período entre as duas guerras mundiais (1919-1939) foi marcado por:
a) crise do capitalismo, do liberalismo e da democracia e polarização ideológica entre fascismo e comunismo.
b) sucesso do capitalismo, do liberalismo e da democracia e coexistência fraterna entre fascismo e comunismo.
c) estagnação das economias socialista e capitalista e aliança entre os E.U.A. e a U.R.S.S. para deter o avanço fascista na Europa.
d) prosperidade das economias capitalista e socialista e aparecimento da guerra fria entre os E.U.A e a U.R.S.S.
e) coexistência pacífica entre os blocos americano e soviético e surgimento do capitalismo monopolista.

2-(Puccamp) "O Fascismo italiano e o Nazismo alemão conquistaram o respaldo de muitos setores da população, conseguindo um financiamento junto à alta burguesia. Assim puderam resolver a crise do capitalismo, com a instalação de ditaduras de direita que garantiram a ordem do sistema, os lucros e as propriedades."
Servindo de exemplo a muitos países também atingidos pelos efeitos da Grande Depressão, o totalitarismo
a) reforçou o desenvolvimento armamentista, preparando o terreno para a eclosão da Segunda Guerra Mundial.
b) transformou a Alemanha no país mais rico e poderoso da Europa, ameaçada em sua supremacia apenas pela Dinamarca.
c) organizou e contribuiu para a evolução do bloco capitalista, sob o controle dos Estados Unidos.
d) desenvolveu a tendência de cooperação entre os Estados.
e) reacendeu as velhas disputas nacionalistas existentes, desde o século XIX, entre a Grécia e a Turquia.

3-(UFMG) A experiência nazista alemã inaugurou uma nova modalidade na política: as grandes manifestações de massa.
Todas as alternativas apresentam afirmações que contêm estratégias utilizadas na mobilização das massas no período nazista, EXCETO:
a) O 'Fuhrer' estimulou o uso do uniforme para dissimular as diferenças sociais e projetar a imagem dos alemães como uma nação coesa.
b) O governo alemão atribuía enorme importância à política de rua pela capacidade de ela transmitir sensação de conforto e encorajamento à multidão.
c) O governo nazista musicou, filmou e teatralizou os assuntos políticos para atrair a multidão aos eventos públicos.
d) O governo alemão estimulou linchamentos e execuções em praça pública visando ao incitamento ideológico e à difusão do ódio racial contra os muçulmanos.
e) Os nazistas organizaram paradas, desfiles e concentrações de rua como grandes espetáculos, com a intenção de emocionar e contagiar a multidão.

4-(Cesgranrio) Entre Mussolini e Hitler, há em seus programas, pontos em comum, como a:
a) mobilização contínua das massas através de apelos nacionalistas e a manutenção de uma política de apoio aos socialistas.
b) ideia de centralização administrativa e o fortalecimento dos mercados de troca, principalmente ingleses.
c) organização militar da juventude e a não-intervenção do Estado na vida econômica e política.
d) necessidade de fortalecimento do Estado e a adoção do corporativismo como base da reestruturação das relações sociais.
e) produção de um ideal bélico que acentuasse o gênio militar dos fascistas e a incorporação das minorias étnicas ao Estado com plena liberdade.

5-(Cesgranrio) Em relação ao período compreendido entre as duas guerras mundiais (de 1919 a 39), caracterizado pela crise do Estado e da sociedade liberal, assinale a afirmativa correta:
a) O nazismo consolidou uma política interna de miscigenação racial e social visando a preparar a Alemanha para a expansão territorial.
b) O fascismo encontrou dificuldades sucessivas para implantar o corporativismo, pois sofreu uma violenta oposição dos setores conservadores da burguesia e da classe média italiana.
c) A ausência de uma política de autossuficiência obrigou os regimes nazifascistas a compensar suas deficiências econômicas com o expansionismo militar.
d) A expansão da doutrina comunista na Europa, com a consolidação da Revolução Russa, favoreceu a Aliança com os comunistas italianos e alemães, cujo apoio propiciou a ascensão nazifascista.
e) Nazismo e fascismo são doutrinas baseadas no nacionalismo e no totalitarismo, cuja política intervencionista buscava a estabilidade do Estado.

6-(UFMG) A experiência nazista alemã inaugurou uma nova modalidade na política: as grandes manifestações de massa.
Todas as alternativas apresentam afirmações que contêm estratégias utilizadas na mobilização das massas no período nazista, EXCETO:
a) O 'Fuhrer' estimulou o uso do uniforme para dissimular as diferenças sociais e projetar a imagem dos alemães como uma nação coesa.
b) O governo alemão atribuía enorme importância à política de rua pela capacidade de ela transmitir sensação de conforto e encorajamento à multidão.
c) O governo nazista musicou, filmou e teatralizou os assuntos políticos para atrair a multidão aos eventos públicos.
d) O governo alemão estimulou linchamentos e execuções em praça pública visando ao incitamento ideológico e à difusão do ódio racial contra os muçulmanos.
e) Os nazistas organizaram paradas, desfiles e concentrações de rua como grandes espetáculos, com a intenção de emocionar e contagiar a multidão.

7-(Unitau) O Nazismo e o Fascismo surgiram:
a) do desenvolvimento de partidos nacionalistas, com pregações em favor de um Executivo forte, totalitário, com o objetivo de solucionar crises generalizadas diante da desorganização, após a Primeira Guerra Mundial.
b) da esperança de conseguir estabilidade na união das "doutrinas liberais" de tendências individualistas.
c) com a instituição do parlamentarismo da Itália e na Alemanha, agregando partidos populares.
d) com o enfraquecimento da alta burguesia e o apoio do governo às camadas lideradas pelos sindicatos e socialistas.
e) do coletivismo pregado pelos marxistas.

1) (Cesgranrio) Em relação a o período compreendido
entre as duas guerras mundiais (de 1919 a 39), caracterizado pela crise do Estado e da sociedade liberal, assinale a afirmativa correta.

a) O nazismo consolidou uma política interna de miscigenação racial e social visando a preparar a Alemanha para a expansão territorial.
b) O fascismo encontrou dificuldades sucessivas para implantar o corporativismo, pois sofreu uma violenta oposição dos setores conservadores da burguesia e da classe média italiana.
c) A ausência de uma política de auto-suficiência obrigou os regimes nazi-fascistas a compensar suas deficiências econômicas com o expansionismo militar.
d) A expansão da doutrina comunista na Europa, com a consolidação da Revolução Russa, favoreceu a Aliança com os comunistas italianos e alemães, cujo apoio propiciou a ascensão nazi-fascista.
e) Nazismo e fascismo são doutrinas baseadas no nacionalismo e no totalitarismo, cuja política intervencionista buscava a estabilidade do Estado. 
2- (Faap) Sobre os movimentos fascistas afirma-se:

I. Os movimentos fascistas se enquadram nos totalitarismos de direita, que visam garantir a propriedade privada contra o avanço político dos comunistas.
II. Como o avanço eleitoral dos comunistas é sempre maior em época de crise econômica e social, o período posterior à 1• Guerra Mundial foi propício aos extremismos políticos.
III. Na Itália, onde primeiramente se definiu o totalitarismo de direita, constituiu-se um Estado corporativista, uma ideologia militarista, expansionista e de exaltação nacional.
IV. Na Alemanha os azares da guerra e a depressão dos anos 30 propiciaram a tomada do poder por Hitler, que definiu um Estado totalitário, monopartidário intervencionista, militarista, nacionalista, expansionista e acima de tudo, racista. direita no mesmo período, como por exemplo a Espanha e Portugal.
São corretas as afirmações:
a) I - III e V apenas
b) II e IV apenas
c) I - II e III apenas
d) III e IV apenas
e) todas são corretas


3- (Fuvest) O regime franquista espanhol (1939-1975) pode ser caracterizado como:

a) uma ditadura de tipo misto, que se baseou tanto no poder do general Franco quanto na figura carismática do
reb) uma ditadura fascista, semelhante à de Mussolini, procurando converter a região do Mediterrâneo em área sob sua influência.
c) uma ditadura pessoal, baseada exclusivamente na figura do general Franco, que recusou a formação de instituições coletivas.
d) uma ditadura fascista, idêntica à de Mussolini e de Hitler, a ponto de o general Franco enviar tropas para combater a União Soviética.
e) uma ditadura fascista, que evitou amplas mobilizações de massa, com forte influência católica

4- (Mack) Ainda uma recordação, uma recordação pessoal: você sabe que, em 1937 menos de um ano depois do início da guerra civil na Espanha, a Legião Condor, a legião dos alemães nazistas posta à disposição do general Franco, bombardeou a pequena cidade basca de Guernica, destruindo-a completamente. Pierre Villar
Assinale a alternativa que apresenta a doutrina ideológica comum entre os comandantes da Legião Condor, citada no texto, e o general espanhol Francisco Franco.

a) Comunista
b) Fascista
c) Socialista
d) Anarquista
e) Liberal

  5- (UFMG) Leia este trecho:

Sei que estás em festa, pá
Fico contente
E enquanto estou ausente
Guarda um cravo para mim
Chico Buarque, Tanto mar (1a versão)

Nesse trecho de canção, o autor refere-se ao movimento que:

A) derrubou a ditadura portuguesa estabelecida por Salazar.
B) mobilizou a população brasileira a favor das “diretas já”.
C) redemocratizou o Paraguai ao derrubar o General Stroessner.
D) derrotou o governo fascista de Franco na Espanha. 

6- (Vunesp) Analise as afirmações sobre a Espanha no período Entre Guerras.

I. A guerra civil durou poucos meses, com a vitória dos republicanos e o apoio maciço da Igreja às forças reformistas de esquerda.
II. Em 1923, o general Primo de Rivera, chefiando um diretório militar, tomou o poder, substituindo o governo constitucional e reconhecendo o Rei Afonso XIII.
III. A aliança de Francisco Franco com o presidente português Antônio de Oliveira Salazar garantiu uma transição democrática tranquila na Península Ibérica, preservando as tradições econômicas e culturais da região.
IV. Em 1936, a Frente Popular, composta por partidos de esquerda das mais variadas tendências, venceu as eleições, iniciando um programa de reformas agrárias e de ataques à Igreja.
V. A Falange era o único partido fascista espanhol legalmente reconhecido durante a ditadura de Francisco Franco.
Estão corretas apenas as afirmativas
A) I, II e III.
B) I, III e IV.
C) II, III e IV.
D) II, IV e V.
E) III, IV e V

7-(Vunesp) Analise as afirmações sobre a Espanha no período Entre Guerras.

I. A guerra civil durou poucos meses, com a vitória dos republicanos e o apoio maciço da Igreja às forças reformistas de esquerda.
II. Em 1923, o general Primo de Rivera, chefiando um diretório militar, tomou o poder, substituindo o governo
constitucional e reconhecendo o Rei Afonso XIII.
III. A aliança de Francisco Franco com o presidente português Antônio de Oliveira Salazar garantiu uma transição democrática tranquila na Península Ibérica, preservando as tradições econômicas e culturais da região.
IV. Em 1936, a Frente Popular, composta por partidos de esquerda das mais variadas tendências, venceu as eleições, iniciando um programa de reformas agrárias e de ataques à Igreja.
V. A Falange era o único partido fascista espanhol legalmente reconhecido durante a ditadura de Francisco Franco.
Estão corretas apenas as afirmativas
A) I, II e III.
B) I, III e IV.
C) II, III e IV.
D) II, IV e V.
E) III, IV e V

8- (UFV) Na Europa e em outras partes do mundo, o fascismo italiano serviu de inspiração para regimes autoritários. Em Portugal, por exemplo, instaurou-se o regime salazarista, que seria extinto na década de 1970, com a Revolução dos Cravos.

Com base nos seus conhecimentos, assinale a alternativa correta sobre os fatores que explicam a queda do salazarismo.

a) O apoio aos golpes militares ocorridos na América Latina, em especial no Brasil, ocasionando forte pressão dos Estados Unidos sobre o regime salazarista.
b) O ingresso na Comunidade Econômica Europeia, exigindo de Portugal a adoção de princípios democráticos, como a realização de eleições diretas para a escolha dos governantes.
c) A crise decorrente do envolvimento do regime salazarista na Guerra Civil Espanhola, cujos gastos provocaram o aumento do custo de vida em Portugal.
d) A crescente aproximação de Salazar com o Partido Comunista Português, gerando insatisfação entre as elites empresariais e setores conservadores da sociedade.
e) A decadência econômica e o desgaste com as guerras coloniais, desde o início da década de 1960, provocando descontentamento nas Forças Armadas e na população.

9-A inspiração para a formação do Estado Novo salazarista em Portugal, na década de 1930, veio das mudanças operadas por Benito Mussolini na Itália, alguns anos antes. Nesse modelo de organização estatal, o objetivo era buscar a harmonia social entre as diferentes classes sociais através de uma articulação que tinha o Estado como mediador, essa articulação ficou conhecida como:

a)socialismo
b)cooperativismo
c)corporativismo
d)liberalismo
e)comunismo


10-Uma das faces mais perigosas da crise econômica vivida nas últimas décadas é o surgimento, em muitos países, de grupos neonazistas, quase sempre formados por jovens de origem pobre, filhos de operários ou trabalhadores pouco qualificados.
         Sobre esses grupos é correto afirmar que:

a)têm ideias nacionalistas, muitas vezes xenófobas,  contrárias às minorias, aos imigrantes e favoráveis à violência.
b)têm ideias internacionalistas, xenófobas, contrárias às minorias, aos imigrantes e pacifistas.
c)têm ideias internacionalistas, pregam o pacifismo, são favoráveis às minorias, e aceitam dividir suas riquezas com os mais pobres.
d)uma atuação internacional, xenófoba, a favor das minorias, dos imigrantes e favoráveis à violência.
e)não representam uma ameaça à democracia, pois não são violentos e pregam uma integração com os imigrantes dos países mais pobres.








Um comentário:

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