Antes de estudarmos o sistema feudal, devemos analisar o Ocidente no período anterior, ou seja, entre os séculos IV e V. Período caracterizado pela entrada dos "bárbaros" vindos do norte europeu, estes entraram pacificamente no século III, porém impelidos pelos hunos, foram obrigados a invadirem outras regiões, das quais a Península Itálica (império romano). Aquele imenso império romano, foi se descaracterizando quando substituiu o expansionismo, a escravidão, o comércio, a urbanização, o luxo e o narcisismo pela ruralização, pela subsistência, pela servidão e pelo cristianismo.
A economia baseava-se na agricultura de subsistência, no feudo era produzido praticamente tudo do que se necessitava, quase não havendo excedentes nem carências. Sendo assim, quase não havia trocas e quando elas ocorriam, não havia necessidade do uso de moedas. Desta forma, a economia feudal é uma economia “natural”, não monetária. Sobre essa base econômica se estabelecem uma série de relações sociais marcadas pela ausência de mobilidade social.O servo recebe um pedaço de terra (manso servil) e instrumentos de trabalho (enxada, arado, rastelo, facão, forno, moinho...)para produzir a sua subsistência e parte para o senhor, assim o servo tem a posse útil da terra e dos instrumentos de trabalho, também o servo e sua família recebe a proteção do senhor. Em troca o servo trabalha no manso senhorial, produzindo o alimento e as necessidades do senhor e da sua família. Os impostos cobrados em produtos ou trabalho são: talha (excedentes de alimentos produzidos no manso servil); corvéia (trabalho no manso senhorial); banalidades (trabalho doméstico no manso senhorial como pagamento pelo uso do forno e do moinho); capitação (pagamento em produtos pelo número de servos) e mão morta (pagamento em produtos pela morte dos pais dos servos).
Essa relação senhor/servo só era sustentável porque a Igreja católica era a mediadora entre os dois grupos sociais, sempre submetendo o homem sobre os desíguinos de deus, fazendo com que os servos fossem submissos à "vontade divina"
Pela citação acima, observa-se que o Ocidente transformou-se em feudalismo, da palavra feudo=terra, os latifundiários denominaram-se senhores feudais (divididos em aristocratas e clérigos) e aqueles que não obtinham terras, foram denominados servos (camponeses, artesãos).Embora em número reduzido, existiam também os vilões, pequenos proprietários que não eram camponeses, mas também não tinham latifúndios, viviam de favores.
A economia baseava-se na agricultura de subsistência, no feudo era produzido praticamente tudo do que se necessitava, quase não havendo excedentes nem carências. Sendo assim, quase não havia trocas e quando elas ocorriam, não havia necessidade do uso de moedas. Desta forma, a economia feudal é uma economia “natural”, não monetária. Sobre essa base econômica se estabelecem uma série de relações sociais marcadas pela ausência de mobilidade social.O servo recebe um pedaço de terra (manso servil) e instrumentos de trabalho (enxada, arado, rastelo, facão, forno, moinho...)para produzir a sua subsistência e parte para o senhor, assim o servo tem a posse útil da terra e dos instrumentos de trabalho, também o servo e sua família recebe a proteção do senhor. Em troca o servo trabalha no manso senhorial, produzindo o alimento e as necessidades do senhor e da sua família. Os impostos cobrados em produtos ou trabalho são: talha (excedentes de alimentos produzidos no manso servil); corvéia (trabalho no manso senhorial); banalidades (trabalho doméstico no manso senhorial como pagamento pelo uso do forno e do moinho); capitação (pagamento em produtos pelo número de servos) e mão morta (pagamento em produtos pela morte dos pais dos servos).
Essa relação senhor/servo só era sustentável porque a Igreja católica era a mediadora entre os dois grupos sociais, sempre submetendo o homem sobre os desíguinos de deus, fazendo com que os servos fossem submissos à "vontade divina"
Nenhum comentário:
Postar um comentário